Como foi formado permanece um mistério.
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Astrônomos, usando o Telescópio Espacial James Webb (JWST), descobriram uma galáxia massiva tão antiga que seria impossível existir, desafiando os modelos atuais de como essas estruturas se formam.
Conforme detalhado em A Novo estudo Publicado na revista naturezaA tranquila galáxia ZF-UDS-7329 contém mais estrelas do que a Via Láctea, apesar de ter se formado apenas 800 milhões de anos após o Big Bang. Isto sugere que de alguma forma eles se uniram sem a influência da gravidade da matéria escura, o que não deveria ser possível.
“A formação de galáxias é em grande parte determinada pela forma como a matéria escura está concentrada”, disse num artigo a coautora do estudo Claudia Lagos, astrônoma do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia. Declaração sobre o trabalho. “A presença destas galáxias muito massivas tão cedo no Universo coloca grandes desafios ao nosso modelo padrão de cosmologia.”
Efeito escuro
A matéria escura é invisível, mas acredita-se que permeie todo o universo. Na verdade, é responsável por cerca de um quarto dela, superando apenas seis por cento da matéria observável comum da qual somos compostos.
Como tal, é literalmente uma presença colossal, e a sua influência gravitacional controla a forma e a composição de grandes estruturas cósmicas, como as galáxias, a partir das sombras. Seu papel não foi menos importante na era primitiva do universo. Após o Big Bang, os astrônomos acreditam que as primeiras sementes de galáxias nasceram formando-se em torno de concentrações de matéria escura chamadas halos de matéria escura.
Graças à sua enorme gravidade, estes halos atrairão o gás e a poeira circundantes do Big Bang, que serão demasiado quentes para colapsarem em objetos como estrelas. Isto formaria galáxias anãs e, ao longo de centenas de milhões de anos, as galáxias anãs próximas se aglomerariam para formar as grandes galáxias que conhecemos hoje.
Matéria servida fria
Este suposto papel da matéria escura é uma parte fundamental do modelo cosmológico mais amplamente aceito. Mas esta nova descoberta lança uma sombra sobre o trabalho.
Os pesquisadores notaram pela primeira vez a existência do ZF-UDS-7329 há 11,5 bilhões de anos. Mas ao realizar análises espectroscópicas detalhadas usando dados de James Webb, os investigadores conseguiram datar a sua formação estelar em mais 1,5 mil milhões de anos. Numa fase tão inicial da existência do Universo, os halos axiais de matéria escura não teriam tido tempo de se formar.
É claro que, para reescrever a cosmologia como a conhecemos, precisaremos de mais do que alguns valores discrepantes. Graças a telescópios avançados como o James Webb, estamos descobrindo cada vez mais essas coisas confusas. Parece impossível Anomalias cósmicas de sempre.
“Agora estamos indo além do que é possível para confirmar os mais antigos megamonstros pacíficos existentes nas profundezas do universo”, disse a coautora Themia Nanayakkara, astrônoma da Universidade de Tecnologia de Swinburne, no comunicado. “Isto ultrapassa os limites da nossa compreensão atual de como as galáxias se formam e evoluem.”
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