O embaixador da China na Rússia disse na sexta-feira que as potências ocidentais não podem dizer a Pequim o que fazer com a Rússia por causa de sua guerra na Ucrânia.
Não foi o lado chinês que causou a crise ucraniana [People’s Republic of China] Não é parte dele e não forneceu armas a nenhuma das partes do conflito”, disse Zhang Hanhui. Ele disse Em entrevista ao jornal russo Izvestia.
Zhang acrescentou: “O Ocidente não está em posição de dar instruções à China, além do mais, não tem autoridade para culpá-la”.
Apesar de ser um dos maiores aliados de Moscou, a China tem buscado se posicionar como mediadora entre Rússia e Ucrânia, e tem exigido Um plano de paz de 12 pontos em fevereiro
Mas tem havido preocupações crescentes de que a China possa estar fornecendo armas para a Rússia. No mês passado, o Politico informou que empresas chinesas, incluindo uma empresa ligada ao governo em Pequim, enviaram a entidades russas 1.000 rifles de assalto, peças para drones e coletes à prova de balas.
As declarações do embaixador chinês ocorrem em meio a uma visita conjunta há muito esperada do presidente francês, Emmanuel Macron, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, à China. Na quinta-feira, os dois líderes instaram o presidente chinês, Xi Jinping, a intensificar os esforços de paz – embora com métodos diferentes.
Macron adotou uma postura mais branda, dizendo a Xi que “está contando[ed] sobre [him] Para trazer a Rússia de volta à razão”, enquanto a abordagem de von der Leyen foi mais direta. O comissário alertou contra o fornecimento de armas a Moscou, dizendo: “Armar um agressor é uma clara violação do direito internacional – nunca deve ser armado.”
“Isso prejudicaria muito a relação entre a UE e a China”, acrescentou von der Leyen.
Mas Xi não parecia impressionado com esses esforços, atendo-se aos pontos de discussão de Pequim sobre a guerra na Ucrânia, que refletiam de perto a posição russa.
“As negociações de paz devem ser retomadas o mais rápido possível, levando em conta as preocupações razoáveis de segurança de todas as partes em relação à Carta da ONU”, disse o líder chinês.
As observações do embaixador da China na Rússia na sexta-feira foram surpreendentemente semelhantes.
“O que o lado chinês está fazendo pode ser resumido em uma frase: defender a paz e promover negociações”, disse Zhang.
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