MOSCOU/HOUSTON (Reuters) – O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto nesta sexta-feira para criar uma nova operadora para sua empresa, a ExxonMobil. (XOM.N) Projeto de petróleo e gás Sakhalin-1 no Extremo Oriente da Rússia.
A medida de Putin afetando o maior investimento da Exxon na Rússia imita a estratégia que ele usou para controlar outras propriedades de energia no país.
O decreto dá ao governo russo o poder de decidir se os acionistas estrangeiros podem participar do projeto.
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Exxon detém 30% da participação da operadora na Sakhalin-1 com a russa Rosneft (ROSN.MM)Índia, ONGC Videsh (ONVI.NS) e a japonesa SODECO como parceiras.
A produção de petróleo no projeto Sakhalin 1 caiu para apenas 10.000 barris em julho, de 220.000 barris por dia antes da Rússia invadir a Ucrânia.
Navegue pela saída
A Exxon vem tentando sair de suas operações na Rússia e transferir seu papel na Sakhalin 1 para um parceiro desde março, após sanções internacionais impostas a Moscou.
O governo russo entrou em conflito com a Exxon, com o produtor de petróleo ameaçando encaminhar o caso para arbitragem internacional.
A Exxon se recusou a comentar o decreto de sexta-feira.
A SODECO do Japão não estava imediatamente disponível para comentários, mas um funcionário do ministério da indústria, que detém 50% de participação na empresa, disse que estava coletando informações e conversando com parceiros. O Japão parou de comprar petróleo da Rússia desde junho. Consulte Mais informação
A Exxon recebeu uma taxa de deterioração de US$ 4,6 bilhões em abril devido a suas atividades na Rússia e disse que estava trabalhando com parceiros para mover a operação de Sakhalin 1. Também cortou a produção de energia e está transferindo funcionários para fora do país.
Em agosto, Putin emitiu um decreto que a Exxon disse dificultar a saída segura e ambientalmente segura de Sakhalin-1. O produtor americano então emitiu um “Memorando de Diferença”, uma medida legal antes da arbitragem.
O decreto divulgado na sexta-feira dizia que o governo russo está estabelecendo uma empresa russa, operada pela subsidiária da Rosneft Sakhalinmorneftegaz-RF, que deterá os direitos dos investidores na Sakhalin-1.
O decreto dizia que os parceiros estrangeiros teriam um mês após o estabelecimento da nova empresa para exigir do governo russo participações na nova entidade.
Putin usou uma estratégia semelhante em um decreto de julho para assumir o controle total do Sakhalin 2, outro projeto de gás e petróleo no Extremo Oriente da Rússia, com a Shell. (coincidência) E as empresas japonesas Mitsui & Co (8031.T) e Mitsubishi Corp. como parceiros.
A Rússia aprovou pedidos dos dois conselhos comerciais japoneses que buscam transferir suas participações para um novo operador. Consulte Mais informação
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Reportagem da Reuters. Reportagem adicional de Yoshifumi Takemoto e Yuka Obayashi em Tóquio; Edição de Cynthia Osterman e Clarence Fernandez
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