Berlim (AFP) – Um alto funcionário da Otan disse neste domingo que a Rússia está avançando militarmente na Ucrânia Ele parecia vacilar e esperava que Kiev pudesse vencer a guerra, pois a Finlândia, vizinha da Rússia, anunciou que queria se juntar à aliança militar ocidental.
Diplomatas de alto escalão da Otan estão reunidos no domingo em Berlim para discutir mais apoio à Ucrânia e movimentos da Finlândia, Suécia e outros países para se juntarem à Otan diante das ameaças da Rússia.
“A invasão brutal da Rússia está perdendo força”, disse o vice-secretário-geral da Otan, Mircea Giwana, a repórteres. “Sabemos que com a coragem do povo e do exército ucranianos e com a nossa ajuda, a Ucrânia pode vencer esta guerra.”
O presidente e o governo da Finlândia anunciaram no domingo que o país escandinavo anteriormente neutro que compartilha uma longa fronteira com a Rússia pretende se candidatar à adesão à Otan, abrindo caminho para a aliança militar ocidental de 30 membros.
O anúncio foi feito pelo presidente Sauli Niinisto e pela primeira-ministra Sanna Marin em uma coletiva de imprensa conjunta no Palácio Presidencial em Helsinque.
“Este é um dia histórico. Uma nova era começa”, disse Niinistö.
A decisão deve ser ratificada pelo parlamento finlandês nos próximos dias, mas é considerada uma formalidade.
O pedido oficial de adesão será então submetido à sede da OTAN em Bruxelas, provavelmente na próxima semana.
Jiwana, que presidiu a reunião enquanto o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, se recupera da infecção por COVID-19, os apoiadores da Ucrânia “estão unidos, somos fortes e continuaremos a ajudar a Ucrânia a vencer esta guerra”.
Uma das principais questões discutidas em Berlim é a expansão da OTAN para além de seus atuais 30 estados membros.
A Suécia já tomou medidas Rumo à adesão à aliança, enquanto a Geórgia introduziu Mais uma vez, apesar das advertências urgentes de Moscou sobre as consequências se seu vizinho se tornar parte da OTAN.
“A Finlândia e a Suécia já são os parceiros mais próximos da Otan”, disse Giwana, acrescentando que espera que os aliados vejam seus pedidos favoravelmente.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Barbock, disse que seu país e outros deixaram claro durante um jantar no sábado que estão prontos para acelerar o processo nacional de ratificação para Finlândia e Suécia.
“Se esses dois países decidirem aderir, eles podem aderir muito rapidamente”, disse ela.
O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca rejeitou as propostas pelas objeções do presidente russo Vladimir Putin Pode impedir a aliança de permitir novos membros.
“Todo país europeu tem o direito fundamental de escolher seus próprios arranjos de segurança”, disse Djebi Kofod a repórteres.
“Agora vemos um mundo onde Putin é o inimigo número um da democracia e do pensamento que ele representa”, disse ele, acrescentando que a Otan também estaria com outros países, como a Geórgia, que ele disse serem “explorados” pela Rússia. .
À margem da reunião, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, se reuniu no domingo com seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba, para discutir o impacto da guerra e como levar os grãos ucranianos aos mercados internacionais.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que Blinken “enfatizou o compromisso duradouro dos Estados Unidos com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia diante da guerra não provocada da Rússia”.
O principal diplomata da Grã-Bretanha disse que os membros da Otan também discutirão questões de segurança fora da Europa durante sua reunião no domingo – um sinal de preocupação crescente entre as democracias com a ascensão da China.
“Além de proteger a segurança euro-atlântica, também precisamos prestar atenção à segurança do Indo-Pacífico”, disse a secretária de Estado Liz Truss.
A reunião segue uma reunião de ministros das Relações Exteriores do Grupo das Sete grandes potências na costa do Báltico da Alemanha nesta semana. Autoridades de lá expressaram forte apoio à Ucrânia e alertaram que o bloqueio russo às exportações de grãos dos portos ucranianos ameaça alimentar a crise alimentar global..
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Tanner relatou de Helsinque. O escritor diplomático da Associated Press, Matthew Lee, contribuiu de Berlim.
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Acompanhe a cobertura da guerra da AP em https://apnews.com/hub/russia-ukraine
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