(Reuters) – O primeiro-ministro da Eslováquia, Eduard Hager, disse neste domingo que pediu ao presidente que o dispensasse de suas funções depois que as renúncias de ministros enfraqueceram seu governo interino antes das eleições de setembro.
Heger deve se encontrar com a presidente Zuzana Caputova, que tem o poder de nomear um novo primeiro-ministro interino, ainda neste domingo.
Heger enfrentou apelos da oposição para abrir espaço para uma administração tecnocrática liderar o país da Europa Central até as eleições antecipadas de setembro.
As pesquisas descobriram que o público favorece o maior partido da oposição, liderado pelo ex-primeiro-ministro Robert Fico e se opõe ao aumento da ajuda militar à vizinha Ucrânia.
Essa controvérsia paralisou a política na OTAN e na União Européia, que tem sido um firme defensor de Kiev desde a invasão russa. Seus esforços para limitar o impacto sobre a população do aumento dos custos de energia e da inflação também levaram a tensões políticas.
Heger disse no domingo que não queria que a crise política se arrastasse.
“Decidi pedir ao presidente que removesse minha autoridade e deixasse espaço para que o presidente tentasse, com um governo de tecnocratas, conduzir a Eslováquia firme e pacificamente às eleições parlamentares democráticas”, disse ele em entrevista coletiva televisionada.
A coalizão governista, liderada por Heger, perdeu a maioria em setembro do ano passado, quando o partido libertário SaS renunciou e posteriormente acusou o governo de não fazer o suficiente para ajudar as pessoas com os custos de energia que no ano passado atingiram níveis recordes na Europa.
Heger perdeu um voto de desconfiança em dezembro do ano passado e em janeiro concordou em antecipar eleições como a melhor solução, deixando-o como interino.
Vários ministros deixaram o governo citando vários motivos. Mais recentemente, o ministro da Agricultura renunciou ao cargo nesta semana após um escândalo sobre um subsídio a uma empresa de sua propriedade. Ele negou qualquer irregularidade.
Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores apresentou sua renúncia.
Não era certo se Caputova nomearia um novo primeiro-ministro no domingo.
(Reportagem) Por Jason Hovett em Praga Edição por Peter Graf
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