Um cidadão norte-americano com dupla nacionalidade, que estava entre as cerca de 240 pessoas capturadas durante o ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel, morreu no cativeiro na Faixa de Gaza, disse um grupo que representa famílias de reféns. O Fórum para Reféns e Famílias Desaparecidas afirmou que Gadi Hajji (73 anos) também possui cidadania israelense.
O fórum disse que a esposa de Haji Haji, Judy – que também possui cidadania americana – permanece refém. Gadi Hajji foi o primeiro refém americano a morrer.
O fórum disse em comunicado: “Ghadi era um homem cheio de humor e sabia como fazer rir as pessoas ao seu redor. Músico de coração, flautista talentoso, tocou na Orquestra IDF e esteve envolvido com música durante toda a vida.” Acrescentando que na manhã de 7 de outubro, Gadi Haggi e Judy foram “para a sua habitual caminhada matinal pelos campos e vinhas” no Kibutz Nir Oz, no sul de Israel, quando foram raptados pelo Hamas.
Ela acrescentou: “Judy conseguiu notificar seus amigos de que eles foram baleados e que Jade ficou gravemente ferida, e este foi seu último contato com eles”.
A contagem oficial israelita mostra que 129 pessoas ainda estão detidas em Gaza depois de as restantes terem regressado ao seu país natal no âmbito da trégua de Novembro ou recuperadas durante um ataque militar. Dos que ainda estavam em Gaza, 22 pessoas foram mortas. O fórum afirmou que entre cinco e dez dos reféns possuíam cidadania americana, embora a embaixada americana não tenha comentado o assunto, segundo a agência de notícias Reuters.
Isto surge numa altura em que Israel indicou que estava a expandir o seu ataque terrestre com um novo ataque ao centro de Gaza. O exército israelita ordenou aos residentes de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, que se deslocassem imediatamente para sul, sinalizando um novo foco para a ofensiva terrestre.
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