A empresa de serviços australiana AGL rejeitou uma oferta não solicitada de um consórcio liderado pela Brookfield Asset Management para comprar a empresa, dizendo que a oferta “reduz virtualmente o valor da empresa”.
O consórcio Brookfield, que inclui o bilionário da tecnologia e ativista climático Mike Cannon-Brooks, se ofereceu para comprar 100% da empresa por A$ 7,50 ($ 5,40) por ação, avaliando toda a empresa em cerca de A$ 4,9 bilhões.
Isso foi um prêmio de 4,7% em relação ao preço de fechamento de sexta-feira de A$ 7,16 e uma capitalização de mercado de A$ 4,7 bilhões.
A aquisição deve acelerar o fechamento de duas das maiores usinas a carvão do país, acelerando a já rápida transição da Austrália para uma rede dominada por energias renováveis.
Na semana passada, o principal concorrente da AGL, a Origin, anunciou que fecharia sua última usina de carvão restante em 2025, sete anos antes do planejado.
A AGL planeja dividir a empresa em duas, dividindo seus ativos de geração de carvão em uma nova empresa chamada Accel Energy. A empresa restante se concentrará no varejo de energia e na geração de energia renovável. A tentativa de Brookfield anularia esse plano.
Em comunicado à Australian Securities Exchange na manhã de segunda-feira, o presidente da AGL, Peter Putin, disse: “A proposta não fornece um prêmio suficiente para mudar o controle e não é do interesse dos acionistas da AGL Energy”.
Ele acrescentou que, sob a proposta, “o Conselho acredita que os acionistas da AGL Energy abrirão mão da oportunidade de obter valor futuro potencial por meio da proposta de separação da AGL Energy, pois ambas as organizações propostas buscam uma ação decisiva na descarbonização”.
A AGL disse que a oferta primária foi toda em dinheiro, mas deu uma opção secundária para os acionistas da AGL receberem pagamentos em ações de até 20% da empresa.
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