O presidente francês Emmanuel Macron se recusou a descrever as ações da Rússia na Ucrânia como “genocídio” em uma entrevista de televisão à emissora pública France 2.
Questionado se ele, como o presidente dos EUA, Joe Biden, usaria o termo “genocídio” para matar os ucranianos pelo exército russo, Macron disse: “Eu teria cuidado com esses termos hoje porque esses dois povos [Russians and Ukrainians] Irmãos.”
Quero continuar tentando, tanto quanto puder, parar esta guerra e reconstruir a paz. Não tenho certeza de que a escalada da retórica sirva a essa causa.”
O que podemos dizer com certeza é que a situação é inaceitável e que se trata de crimes de guerra. Estamos vivendo crimes de guerra sem precedentes em nossa própria terra – nossa terra europeia”.
O presidente francês, que atualmente está concorrendo à reeleição, destacou a cooperação da França com a Ucrânia para investigar supostos crimes de guerra.
“A Rússia lançou unilateralmente uma guerra muito brutal, agora está provado que o exército russo cometeu crimes de guerra e agora devemos encontrar os responsáveis”, disse Macron.
Algum contexto: Biden disse na terça-feira que as atrocidades reveladas na Ucrânia se qualificam como Genocídio“Está ficando cada vez mais claro que (o presidente russo Vladimir) Putin está apenas tentando erradicar a ideia de ser ucraniano”, disse ele.
Foi uma dramática escalada retórica na visão dos Estados Unidos sobre o que está acontecendo na Ucrânia, que Biden já havia considerado crimes de guerra.
A designação dos EUA não tem ramificações legais, mas tem um peso significativo, já que Biden busca reunir países por trás de uma estratégia para isolar e punir Moscou.
Outros líderes mundiais, como Boris Johnson, do Reino Unido, e Andrzej Duda, da Polônia, também usaram a palavra “genocídio” para descrever as ações russas na Ucrânia.
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