Para reduzir a inflação, o Banco da Inglaterra está tentando conter o crescimento econômico com uma série de aumentos nas taxas de juros. No início deste mês, o banco central elevou as taxas de juros em três quartos de ponto, para 3 por cento, o nível mais alto desde 2008. Analistas do ING disseram que o banco provavelmente aumentará as taxas de juros em mais meio ponto em dezembro.
Mas essas medidas colocam mais pressão financeira sobre os proprietários de imóveis já preocupados com o aumento dos custos, pois mantêm as taxas de hipoteca altas e terão o efeito de acalmar uma economia já em desaceleração. O custo da habitação e dos serviços domésticos aumentou mais de 26% em outubro em comparação com o ano anterior.
O aumento nos custos de energia poderia ter sido pior. O escritório de estatísticas disse que o aumento nas contas de energia em 1º de outubro, parte de um reajuste do regulador de energia do país para refletir os preços de mercado, deve aumentar os custos de energia em cerca de 75 por cento. Um protesto sobre o salto levou a um programa governamental de congelamento de preços, o que levou a um aumento de 25 por cento. Esse programa, que estava originalmente programado para durar dois anos para proprietários de imóveis, agora deve expirar em 1º de abril.
A Pantheon Macroeconomics, uma empresa de pesquisa, disse em nota aos clientes que a inflação deve começar a cair lentamente a partir do próximo ano, à medida que os custos de energia aumentam. A empresa disse que seus negócios e custos de vida continuarão “significativamente dependentes da abordagem do governo para reduzir os preços da energia”.
A economia britânica também está sofrendo com uma série de feridas infligidas pelo governante Partido Conservador. Primeiro ministro, Rishi SunakEle deixou claro que pretende adotar uma abordagem mais dura para as finanças públicas após um período de turbulência sob o líder anterior, Les Truss, que impulsionou as políticas econômicas durante um período de curto prazo que levou à turbulência financeira na Grã-Bretanha.
Na quinta-feira, espera-se que Sunak e o chanceler do Tesouro, Jeremy Hunt, anunciem aumentos de impostos e cortes de gastos junto com um plano para reduzir a dívida da Grã-Bretanha.
Espera-se que a declaração detalhe as políticas fiscais e de gastos alinhadas com a redução da carga de dívida da Grã-Bretanha. Ele será acompanhado por projeções do Escritório de Responsabilidade Orçamentária, órgão independente do governo que avaliará o impacto das políticas governamentais na economia e nas finanças públicas.
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