Um vendedor prepara um saco de doces para um cliente na confeitaria siciliana Mazzone em 2 de fevereiro de 2024 em Catânia, Itália.
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Os números preliminares divulgados na sexta-feira mostraram que a inflação nos 20 países da zona euro caiu para 2,6% em fevereiro, mas os números principais e principais foram superiores ao esperado.
Economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura manchete de 2,5%.
A inflação subjacente, que exclui componentes voláteis como energia, alimentos, álcool e tabaco, foi de 3,1% – superior aos 2,9% esperados.
A agência de estatísticas da União Europeia disse que os preços dos alimentos, do álcool e do tabaco registaram a maior taxa de inflação em Fevereiro, com 4%, seguidos pelos serviços, com 3,9%.
Os preços da energia, que inflacionaram no ano passado em resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia, continuaram a cair, com a taxa de deflação a passar de -6,1% para -3,7%.
A leitura principal situava-se anteriormente em 2,8% em Janeiro, sendo esperada uma maior flexibilização após o abrandamento dos aumentos de preços na Alemanha, França e Espanha.
Os investidores procuram pistas sobre quando o Banco Central Europeu começará a cortar as taxas de juro, com os preços de mercado a apontarem para um corte em Junho. Contudo, muitos responsáveis do BCE continuam a afirmar que necessitam de concluir as negociações salariais na Primavera, antes de terem uma imagem mais clara das pressões inflacionistas internas.
Os números de Fevereiro serão mistos para os decisores políticos, com a inflação subjacente a permanecer acima de 3%, mesmo com a taxa global a aproximar-se do objectivo de 2% do BCE. No entanto, os aumentos de preços diminuíram significativamente desde o seu pico de 10,6% em outubro de 2022.
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